O vento...
As folhas...
A folha desagrega-se do seu lugar de pertença
Foge, voa, cai enebriada pelo seu destino, pela gravidade,
Contrapõem-se-lhe a dureza do chão
Ou o aconchego de um lugar de pertença
Lugar onde fora da sua natureza
e se encontra com factos desta...
É escuro,
é quente demais!
a efemeridade do efémero coabitam
outras folhas sobrepõem-se
o peso, a presença magoa,
fere o contacto com o chão.
Não me consigo mexer!
Vento muda,
Vento muda-me,
Vento ajuda-me a mudar, [O vento não muda sozinho são precisas várias conjecturas para o mudar]
Os olhos movem-se,
Movem o resto,
Exalta-se um movimento antagónico
E aí
E assim vive-se...
domingo, novembro 12, 2006
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